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terça-feira, 6 de julho de 2010

No meu jardim, a borboleta

No jardim do meu coração, haviam alguns pequenos ramos de flores.Estes davam um aspecto de paz e de aparente tranqüilidade.Entretanto, ainda não era ambiente perfeito.Uma bela paisagem, um habitat propício às borboletas, porém ainda me faltava darem o ar de sua graça, meu jardim continuava sem o borboletear de um amor.Vivi por muito tempo com esse sentimento, de que faltava alguma coisa, um alguém que desse ao meu coração o seu complemento, sua metade.


Noites às estrelas chorei, e num pedido contido almejei que um sorriso pusesse o meu ser na altura em que o Senhor pudesses conceber.Andei por caminhos tortuosos, à procura do que sabia não encontrar.Numa tarde mirando o sol, por seus raios fiquei aturdido.Fui forçado a notar um sorriso conhecido, que até então era só meigo, comedido.Aquele riso já tão presente na minha vida, mas que ainda não tinha percebido o modo que significava para mim, a maneira como mexia comigo.



Finalmente, então pude enxergar que a borboleta que me traria o riso, a alegria e a vontade de ser feliz já voava ao meu redor.O ar de sua graça já agraciava meu coração de forma tão sutil, de maneira tão despretensiosa, que não pude entender que um sentimento se constrói ao longo dos dias em que duas pessoas interagem, expondo seus sentimentos, desejos e medos.Que tal sentimento não se acha por aí.Sentimento precisa de uma base para ser erguido e a amizade é o seu ambiente preferido.




Tarcio Tavares

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