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quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Um combatente de respeito

Hoje completa um mês que joão Evangelista se foi.
Há exatos trinta dias estava plantado sobre o túmulo do chefe,
pensando se aquilo era o fim. A saudade é fardo difícil de se
carregar. Porém há um jeito de suportá-la, a união dos que
choram pela mesma dor.
Fazer que a vida de quem se foi tenha um significado. Continuar
com que um dia ele começou, a lutar contra as dificuldades. A
ajudar aqueles que precisam.
A honestidade com que meu avô viveu, é um exemplo do que é
ser digno. Sinceridade com que sempre falou e se portou, é um
ensinamento de quem almeja ser verdadeiro, respeitado.
Hoje o que vejo é que o posto de comandante está vago. Não que
não estejam tomando as rédias da situação, mas porque não vejo
a sinceridade no rosto de quem um dia jurou sobre um túmulo,
que cuidaria de tudo, que estava tudo bem. E digo isso não por
ter sido excluído da verdade, mas porque a maior das heranças
de meu avô, que foi a honestidade, não tomaram posse.
Uma das coisas que seu João mais preservava era a família,
nunca virou as costas para quem precisava, mesmo que não fosse
mais sua obrigação, cuidou de todos.
Agora eu vejo que aquela despedida era mesmo fim, uma vez os
únicos que de fato dariam continuidade, ao que meu avô um dia
semeou, partiram antes.

Tarcio Tavares

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