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domingo, 28 de março de 2010

O silêncio da noite

Não tenho pressa pra vencer,
só não aceito perecer.
Vivo na expectativa para te ter,
porém não perco a noite à mercê.

Ainda sonho com aquele amor,
mas não sei mais aonde estou.
Sinto que algo em mim mudou,
não creio tanto no que sou.

Aquela que era a minha matriz
Vi ruir como a um giz.
E o desenho da história que mais quis,
Apagou-se no tempo, infeliz.

Uma sensação no meu peito a vagar,
dizendo faltar o que antes eu pensei sobrar,
Vem à noite calar
A voz de quem um dia não soube se dar.
Tarcio Tavares

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